Hoje em dia é praticamente obrigatório comprar um carro com ar condicionado. Por todas as vantagens de se ter um ar no carro, torna-se praticamente um acessório indispensável para seu carro.
As bactérias estão no ar.
Com alguns testes feitos, fica provada a existência de fungos e bactérias presentes nos ar condicionados automotivos, o que torna uma higienização obrigatória do seu equipamento.
Sinais de um ar condicionado automotivo com uma concentração de fungos ou bactérias e caso você comece a espirar ao entrar no carro com o ar condicionado ligado, ou então sentir o olho lacrimejando e não ter certeza do motivo, e este ocorrer ao entrar em contato com o ar, são grandes sinais de um ar condicionado contaminado por essas bactérias e fungos. Lembrando também que o ar condicionado automotivo pode muito bem piorar ou agravar esses sintomas, por isso diversas pessoas comentam sobre ter uma certa “alergia” a ar condicionado.
Um teste feito pela folha de São Paulo em parceria com o Microbiotécnica, um laboratório de São Paulo para descobrir esses micro organismos que atacam o ar condicionado de seu carro. Foram medidas a quantidade de colônias que saem do ar condicionados de 3 carros usados: Um Ford Fiesta de 1996 com 104.000 km rodados, uma Toyota Fielder com 35.000 km rodados do ano de 2007 e um Renault Scénic de 2011 com 110.00 km rodados. Para completar os processos de higienização do ar condicionado dos 3 carros foi diferente, garantindo assim, saber qual deles é o mais eficiente em relação as bactérias.
O Resultado, uma limpeza mecânica, limpando e retirando-se os dutos de ventilação, uma odorização, onde borrifa-se um spray anti-bactericida nos dutos de ventilação e uma nebulização, espalhando-se jatos de vapor no interior do ar condicionado, não foram suficientes para eliminação total das bactérias e dos fungos do ar condicionado dos carros testados.
Ainda como uma surpresa e espanto, a nebulização conseguiu aumentar consideravelmente o numero de fungos no ar condicionado automotivo. Ao ser questionado, o biomédico Roberto Figueiredo da saúde pública e especialista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) afirmou o seguinte, “Os fungos hospedados nos dutos do ar condicionado e no interior do carro podem ter se soltado no ambiente com a nebulização”.